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As inscrições para a 11ª edição já estão abertas e terminam dia 31 de janeiro de 2015.
A Fundação SM, promotora e organizadora do Prêmio Barco a Vapor, aumentou o valor da premiação. Em vez dos R$30 mil, o vencedor ganhará R$40 mil. Como nos anos anteriores, além do prêmio em dinheiro a título de adiantamento dos direitos autorais, o ganhador terá sua obra publicada na prestigiada coleção Barco a Vapor.
As inscrições para edição de 2015 já estão abertas e são aceitas somente pelo site: http://barcoavapor.edicoessm.com.br até o dia 31 de janeiro de 2015. Com o processo feito integralmente via internet, busca-se eliminar o risco de extravio dos originais, desonerar os participantes do custo da postagem, além de contribuir para a agilidade e segurança. No site, o participante também poderá encontrar as informações sobre o regulamento do concurso literário e respostas às dúvidas mais frequentes.
Sobre o Prêmio Barco a Vapor
O Prêmio Barco a Vapor nasceu com o objetivo de estimular a produção literária nos países onde a Fundação SM atua, publicando textos inéditos, e revelar novos autores. O prêmio surgiu na Espanha há mais de 35 anos e conta com edições nos seguintes países: Chile, México, Argentina, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia, Peru e Brasil.
Sobre a Fundação SM
A Fundação SM foi criada em 1977, na Espanha, com o objetivo de reverter os bons resultados conquistados por Edições SM em programas educativos, fazendo chegar educação e cultura aos setores menos favorecidos da sociedade. Essa é a tarefa que vem realizando desde então. Em sua missão de contribuir para a melhoria da qualidade da educação no Brasil, apoiou o desenvolvimento de projetos, em parceria com os governos federal, estadual e municipal, instituições privadas e organismos internacionais, projetos como: Prêmio Barco a Vapor, Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), Festival de História (fHist), Plataforma Conviva Educação, Escola Ibero-Americana de Governo Educativo (Eige), Sala de Leitura Ana Maria Machado - Morro da Providência (Rio de Janeiro), Nas Trilhas da Literatura (Rio de Janeiro) - curso de literatura infantil e juvenil para professores, bibliotecários, auxiliares de biblioteca e mediadores de leitura, em parceria com a ABL (Academia Brasileira de Letras), e o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos.
Mais informações:
A. R. Comunicação - Angelo Raposo - angelo@arcomassessoria.com.br
11.3421-8660 ou 11.9.8265-7012
A AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil) convida todos a refletirem sobre uma realidade que nos tem assustado: a volta da censura aos livros infantis. E, o que é, talvez, ainda mais preocupante, uma censura que, desta vez, não é promovida por nenhum governo, mas por pessoas que, a princípio, têm o papel de levar a literatura até as crianças: professores, bibliotecários, coordenadores pedagógicos, editores, livreiros, divulgadores de livros, pais, avós, tios e, como negar, até mesmo por alguns de nós, autores de literatura para crianças e jovens.
Para um olhar desatento, a palavra censura pode parece forte demais. Afinal de contas, parece ser coisa de países com regimes autoritários e centralizadores, como por exemplo, o Paquistão, cuja Autoridade de Telecomunicações recentemente enviou um comunicado às companhias telefônicas exigindo o bloqueio de qualquer mensagem (SMS) que contivesse o nome "Jesus Cristo". Para justificar tal censura, o órgão alegou que a liberdade de expressão naquele país está sujeita a restrições, no interesse maior da glória do Islam.
Se esta proibição parece absurda e distante, chegou o momento de olhar para o nosso próprio umbigo, pois o que está ocorrendo hoje em muitos locais, no Brasil não é muito diferente. Cada vez mais a AEILIJ tem recebido notícias de que determinados livros de literatura para crianças e jovens são vetados em certas escolas e/ou bibliotecas porque citam o nome de deuses ligados a outras religiões que não a religião adotada na instituição. Referências a nomes ou práticas de religiões afro-brasileiras, espíritas, budistas ou outras são usadas como justificativa para a censura.
Em outros casos, o fato de existir, no livro, uma palavra como "diabo", "capeta" ou semelhante, é tido como razão suficiente para a exclusão de um livro, independentemente do contexto e da motivação em que tal palavra aparece. Tal postura radical e extremada parece esquecer que a própria Bíblia Sagrada traz mais de 100 vezes a palavra Demônio (ou alguma de suas variações), quase todas no Novo Testamento. Em breve estará a Bíblia na mira dos censores furiosos?
De maneira semelhante, têm sido perseguidas, recentemente, obras com palavras e personagens de todos os tipos, da bruxa à fada, do saci ao bicho papão, do Papai Noel à boneca Emília, do palavrão à gíria. A AEILIJ tem visto tais iniciativas com muito receio e consternação, assim como preocupa a imposição frequente de excluir temas, como principalmente a sexualidade, de uma literatura que tem como inspiração dialogar com crianças e jovens.
Há o outro lado, a frase da garota Malala que recentemente ganhou o Prêmio Nobel da Paz e declarou: "Já sei agora o que mais assusta um tirano: uma menina com um livro nas mãos". Ela tem 17 anos e é a mais nova ganhadora do Nobel de todos os tempos.
Ora, nossa associação acredita na literatura como arte e como expressão de tudo o que é próprio do ser humano, seus dilemas e dúvidas, suas paixões e medos, suas conquistas e frustrações. Mais que isso, entendemos que a literatura para crianças e jovens é um espaço privilegiado para que o leitor conheça a pluralidade do nosso mundo, toda a riqueza de valores, culturas, crenças, ideias, hábitos, linguajares.
Se aceitarmos que um livro de literatura seja banido porque traz uma visão de mundo com a qual não compartilhamos - ou nem isso, apenas uma palavra que evitamos em nosso dia-a-dia, na privacidade do nosso lar - estaremos abrindo a porta para que outras pessoas, em outros momentos e em outros contextos políticos, ideológicos, religiosos ou morais proíbam as palavras, personagens e histórias que tanto nos são caros.
Mais cedo ou mais tarde, o feitiço vai virar contra o feiticeiro. Mas infelizmente ninguém vai perceber, pois as palavras feitiço e feiticeiro estarão, elas também, proibidas.
PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA LITERATURA!!!
OS ESCRITORES E ILUSTRADORES DE LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS E AS ELEIÇÕES
A AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil) representa centenas de autores por todo o Brasil. Somos uma entidade atuante nas feiras do mercado editorial e em inúmeros programas de incentivo à leitura de Literatura, além de atividades beneficentes e solidárias. Nós, autores de Literatura Infantil e Juvenil, dividimos nosso tempo entre o trabalho de criação de nossos livros e o de percorrer colégios e eventos culturais para incentivar crianças e jovens à leitura, não apenas de nossos livros em particular, mas da Literatura como um todo. E fazemos isso com frequência, sempre lutando pela justa remuneração nesse tipo de participação, e conquistando algumas vitórias no sentido da valorização do trabalho autoral. Há anos mantemos a campanha "Autor não é brinde". Nosso sustento é extraído dos percentuais que ganhamos sobre as vendas dos livros, que nunca ultrapassam os 10% do preço de venda. São nossos Direitos Autorais garantidos por lei. São o que nos confere subsistência em troca de um trabalho árduo de criação e de difusão da Literatura em espaços culturais.
Em passado recente, por iniciativa de órgãos públicos e privados, nós, autores, nos sentimos extremamente apreensivos e ameaçados pelas propostas de revisão da Lei de Direito Autoral, que limitariam a possibilidade de dispormos de nossa produção, dando direito a outros de copiarem livremente nossos livros sem necessidade de licença ou pagamento. Sob o conceito vago de "papel social da arte", nosso país ameaçou andar na contramão de sociedades mais dinâmicas, fato que desencorajaria e limitaria a produção de conhecimento e, principalmente, de Literatura, de forma livre e democrática.
Entendemos que o "papel social da arte" já é realizado através de editais municipais, estaduais e federais que têm por objetivo a aquisição de acervo para as bibliotecas públicas, estas sim, espaços que precisam ser reconhecidos e ocupados pela população brasileira. Nesse caso, temos percebido o volume cada vez menor de exemplares adquiridos e nos perguntamos: "Se tantas bibliotecas estão sendo instaladas, como é divulgado, não deveriam elas receber acervo?"
Agora, no calor das eleições, a AEILIJ vem convidar os candidatos aos mais altos cargos executivos do Brasil a aprofundar a questão acima e a trazer a público suas propostas com relação ao assunto.
A leitura no Brasil assiste a um momento generoso, em que jovens acorrem espontaneamente a eventos, como a recente Bienal do Livro de São Paulo, e se apresentam como leitores em diversos momentos de nossa vida social. Isso é efeito, entre outros fatores, do trabalho de décadas desses autores, que tanto se empenharam em aproximar a Literatura dos leitores, principalmente crianças e jovens. Acreditamos que a Literatura é um bem humano, que aprimora o espírito e a mente, bem como estimula a fraternidade entre as pessoas e a consciência crítica e cidadã de cada um.
Sem autores não há Literatura. A Literatura desapareceria. Ao atentarem contra a possibilidade de os autores tirarem sua subsistência de seu trabalho, privando-os de seus direitos autorais e confiscando suas obras, essas ações matarão a Literatura Brasileira.
Acreditamos também que uma eleição não deve se resumir ao denuncismo histérico, mas ao confronto de propostas, de projetos, de visões do Brasil.
É por isso que a ASSOCIAÇÃO DE ESCRITORES E ILUSTRADORES DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL pede a seus filiados, aos autores de Literatura de modo geral, e ao público que vê a importância da Literatura em nossas vidas e em nossa sociedade que privilegiem com seu voto os candidatos que apresentarem projetos claros, explícitos em relação à garantia da integridade dos direitos dos autores - os Direitos Autorais -, que se comprometam de fato com a democratização e a disseminação da Literatura bem como de todas as atividades culturais.
Pedimos também a todos os que concordarem com esta carta aberta que a compartilhem, disseminem, divulguem e defendam. Este documento têm o apoio da SIB (Sociedade dos Ilustradores do Brasil), que também representa centenas de autores ilustradores brasileiros, promove eventos, oficinas, exposições, cursos, fóruns, debates, entre outras atividades, colaborando institucionalmente pela arte narrativa visual em diversos segmentos e, em especial, nas publicações literárias de todo gênero.
AEILIJ
AEILIJ apoia carta aberta da SIB pela valorização da ilustração.
Por reconhecer a pertinência pela melhor avaliação da ilustração nos concursos e prêmios literários, a diretoria da Associação dos Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil ? AEILIJ manifesta o seu apoio e agora também assina a CARTA ABERTA elaborada pela Sociedade dos Ilustradores do Brasil - SIB. Estão juntas pelo tema, portanto, as duas associações mais representativas e atuantes do segmento editorial. A AEILIJ pretende contribuir na divulgação do tema, de todas as maneiras, como tem sido feito pela SIB.
Leia a carta aqui:
http://sib.org.br/associados/livro-ilustrado-texto-ilustracao/
31/05 - D!scussões AEILIJ
Horário: 15h45 as 17h15
Tema: a LIJ, a Escola e as Novas Mídias
Debatedoras:
Simone Monteiro - gerente da Gerência de Mídia e Educação SME-RJ
Susanna Florissi - Diretora da CBL e sócia da Editora Galpão
Mediadora:
Sandra Pina - escritora e presidente AEILIJ
A Presidência da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil - AEILIJ, inscrita no CNPJ/MF sob nº 03.374.569/0001-05, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONVOCA, todos os seus associados para participarem da Assembleia Geral Ordinária que se realizará no dia 31 de maio de 2014, em primeira convocação às 17h30min com a presença de no mínimo 1/3(um terço) do número total de associados até esta data. E, em segunda e última convocação às 18n, com qualquer número de associados que acontecerá no 16o Salão FNLIJ no Centro de Convenções Sul América com a finalidade de tratar acerca das mudanças necessárias para atualização/modificação do estatuto da associação com vistas à sua modernização, onde será discutida e deliberada a seguinte ordem do dia:
I ? Reratificação da Diretoria eleita;
II - Posse da Diretoria eleita;
III - Alteração do endereço da Associação;
IV - alterações do estatuto;
VI - Revisão dos pré-requisitos para se associar;
VII - Funções dos Representantes Regionais;
VIII - Isenção da anuidade para quem faz parte da Diretoria;
IX - Valor da anuidade;
X ? Assuntos gerais.
Rio de Janeiro, 21 de maio de 2014.
Sandra Pina (Presidente) e Anielizabeth Bezerra Cruz (Vice-Presidente) - Presidência AEILIJ - 2013-2015